DIABETES 1 E 2
DIABETES 1 E 2

Diabetes tipo 1 :


No diabetes tipo 1, ou insulino-dependente, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas. Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue: as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. 
A solução é injetar insulina subcutânea para que possa ser absorvida pelo sangue. Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina do pâncreas, portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.  

Diabetes Tipo 2 :
No diabetes tipo 2, embora não se saiba o que o causa, sabe-se que, neste caso, o fator hereditário tem uma importância bem maior que no diabetes tipo 1.

Também existe uma relação com a obesidade, embora a obesidade não leve, necessariamente, ao Diabetes.

O diabetes tipo 2 é um distúrbio comum, afetando 5 - 10% da população.

Todos os diabéticos tipo 2 produzem insulina quando diagnosticados e a maioria continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de usarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. 

Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitada por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".

Os sintomas da diabetes tipo 2 são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "brando" que o tipo 1. Pessoas com mais de 40 anos devem fazer regularmente exames para constatar a quantidade de açúcar no sangue, pois o diabetes do tipo 2 é mais perigoso, isso devido aos sintomas que não são tão aparentes.



QUAIS AS CAUSAS : CLIQUE PARA VER O VIDEO:


DIAGNOSTICAR :

O diagnóstico do Diabetes inicialmente è feito através dos sintomas descritos pelo paciente ao médico, depois pelo exame clinico e por fim são feitos exames laboratoriais para confirmação do diagnóstico. Quando já se possui histórico de diabetes na família se faz alguns exames de forma rotineira como meio de prevenir o aparecimento do diabetes.


Os exames sugeridos são :

 glicemia de jejum : 

Inicialmente, o primeiro exame realizado para verificar se um indivíduo é portador de diabetes, ou possui tendência a se tornar, é a glicemia de jejum.
Os valores considerados normais, após jejum de oito horas, são de 70 a 99 mg/dl. Valores acima de 126 mg/dl indicam uma suspeita de diabetes, exigindo a realização de exames mais específicos, dentre os quais a Curva Glicêmica ( teste de tolerância a glicose ). No entanto, valores 20 % acima de 126 mg/dl são suficientes para se afirmar que o individuo está diabético, dispensando a realização de qualquer outro exame.

 glicemia pós-prandial 

O método mais simples e cômodo para avaliar se o individuo está diabético, principalmente do tipo 2, é dosar a glicemia 1, 2, 3 horas após uma refeição rica em carboidratos. Em pessoas normais a glicemia não deve ser superior a 160 mg/dl,, 120 mg/dl, 100 mg/ dl em 1,2, 3 horas respectivamente.

 curva glicêmica :

Este exame consiste em, após uma coleta de sangue em jejum, administra-se glicose por via oral ou glucagon de maneira subcutânea e repete a coleta de sangue 1, 2, 3 horas após, os resultados deste teste dependem do método de analise, mas continua sendo o melhor meio de diagnóstico do diabetes. Valores em jejum acima de 130 mg/dl e após 2 horas acima de 200 mg/dl confirmam o diagnóstico de diabetes mellitus.


PREVENÇÃO :

No caso do diabetes tipo 2, mesmo que o individuo possua antecedentes familiares, a hereditariedade é um fator muito importante e mesmo sendo portador de uma carga genética, é possível evitar ou retardar o aparecimento do diabetes desde que se mantenha o peso, pratique atividades físicas, evitando o sedentarismo, e evite a obesidade, que é preocupante por ser um dos fatores desencadeantes deste tipo de diabete.

A obesidade aumenta a exigência sobre seu pâncreas e a perda de peso no caso de indivíduo obeso ou a manutenção do peso acabará por minimizar essa sobrecarga de trabalho ao órgão.
O ser humano durante o processo de envelhecimento, tem normalmente uma diminuição da função pancreática / endócrina.Por isso até pouco tempo era comum ouvir coisas do tipo : diabetes é doença de velho. Isso não é verdade, pois provavelmente neste individuo já existia uma tendência mas que com o passar dos anos acrescida do processo natural de envelhecimento fez com que o diabetes se manifesta-se.Claro que se esse individuo tivesse abusado, tivesse ficado obeso, levasse uma vida sedentária ou praticasse grandes transtornos alimentares, provavelmente teria antecipado em anos o aparecimento do diabetes.È muito importante que indivíduos que possuam antecedentes familiares de diabetes tomem cuidado e mesmo não apresentando sintomas, pois no caso do diabetes tipo 2 eles muitas vezes passam despercebidos, façam exames de rotina e, observando qualquer alteração procurem o médico.


   
   Idade acima de 45 anos 

   História familiar de diabetes                        

   Doença cardiovascular 

   Hipertensão 

   Obesidade 

   Microalbuminúria ( presença de proteína na urina )

   Níveis de colesterol HDL £35mg/dl ou triglicerídeos ³ 250mg/dl

   Portadores de glicemia de jejum alterada ( entre 110 e 126mg/dl) ou após 2h (entre 140 e 200mg/dl) no GTT oral 

   Mulheres com ovários policísticos, que apresentaram diabetes na gravidez, ou que tenham tido filhos com peso acima de 4 kg ao nascimento

   Uso de drogas que podem elevar a glicemia (corticosteróides, diuréticos tiazídicos, betabloqueadores)


Pessoas que possuem estes fatores de risco devem procurar o médico e realizar periodicamente exames de glicemia.